Microchipagem: tecnologia a favor dos pets e tutores
Além do microchip, há o nano chip, com menor diâmetro, implantado com agulha também menor; dispositivo contribui para a segurança do pet
É inegável que os avanços tecnológicos têm contribuído e muito, para facilitar o nosso dia a dia. A invenção de equipamentos cada vez mais modernos tem proporcionado comodidade e praticidade aos seus usuários.
O microchip, uma tecnologia desenvolvida ainda na década de 50 por um americano, é um exemplo do quão funcional uma invenção pode se tornar e ganhar novos protótipos.
Hoje, é utilizado em diversos aparelhos e equipamentos. Também é usado na medicina veterinária para armazenar os principais dados do pet, que incluem além das informações sobre o animal e sua saúde, endereço e contato do seu tutor.
Caso o animal se perca e seja encontrado, basta que seja levado a um local que exista um leitor de microchip para acessar essas informações e localizar o tutor. É a tecnologia auxiliando tutores e animais.
Muito legal né?!
Como é?
O microchip pet é um microcircuito eletrônico. Pequeno, tem o tamanho próximo ao de um grão de arroz e contém um código exclusivo e inalterável que transmite informações específicas.
Fica dentro de uma cápsula de biovidro cirúrgico (mesmo material usado em marca-passo) e não possui nenhum tipo de bateria. Só emite energia quando lido pela leitora.
Benefícios
Há diversos benefícios na utilização do microchip pet. Pode-se destacar:
• confiabilidade;
• mais fácil de localizar tutores;
• após implantado, não há como perdê-lo;
• substitui as coleiras de identificação;
• não irá parar de funcionar durante a vida do animal;
• livre de manutenção;
• ajuda a diminuir casos de abandono;
• fácil instalação.
Desvantagens
As desvantagens também existem quanto a utilização do microchip pet. São elas:
• nem todos os locais como clínicas veterinárias tem o leitor necessário;
• não tem a funcionalidade de um GPS;
• não há um banco de dados unificado no Brasil, por isso o tutor precisa se cadastrar em todos que existirem.
Indicação
A utilização dos microchips em pets é indicada para tutores que desejem oferecer mais um tipo de segurança para o seu animal.
Criadores de gatos e cães utilizam o dispositivo por exigência de Associações com o objetivo de impedir a falsificação de pedigree.
Há ainda os casos em que a microchipagem torna-se obrigatória dependendo da localidade que o tutor está ou que irá na companhia do cachorro.
Há cidades como Rio de Janeiro (RJ) e Jundiaí (SP). que a implantação já é obrigatória. O mesmo é válido para diversos países (União Europeia, Uruguai, Japão e Emirados Árabes).
Implante
O implante do chip em cachorros e gatos é feito da mesma forma: entre as escápulas (próximo a região da nuca). Para aplicação, utiliza-se uma agulha um pouco mais grossa que a usada em vacinas.
O procedimento só pode ser feito por um médico veterinário. Não é preciso anestesia e é implantado uma única vez na vida do pet.
Pode ser feito em animais de todas as raças, tamanho e idade. Em filhotes, é recomendado que seja implantado a partir dos 60 dias de vida do animal.
Reação – Não é comum acontecer, mas pode ocorrer. Por isso, após o implante do microchip o tutor deverá observar o animal. Caso note qualquer reação de que o corpo irá rejeitar o microchip, é necessário a busca pelo profissional que atendeu o animal.
Pós-implante
Caberá ao tutor, pós implante, manter atualizadas as informações salvas em sistemas online para o cadastro de informações. Peça indicação de um médico veterinário sobre qual utilizar.
A esse profissional, durante consulta de rotina, uma vez ao ano, peça que escaneie o chip pet para ter certeza de que funciona.
Por Ana Lúcia Guarnieri
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