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Chinchila, um pet adorável!

Chinchila, um pet adorável!

Por conta da valorização da sua pele, espécie quase entrou em extinção

Originária da América do Sul, da região dos Andes, a chinchila (Chinchila Lanígera) é um pequeno roedor muito comum em países como Chile, Peru, Bolívia e Argentina.

Popular pela sua pelagem, altamente valorizada pela indústria da moda, conquistou muitos lares por serem adoráveis animais de estimação e apresentarem comportamento curioso.

Há publicações que afirmam que a espécie passou a ser domesticada a partir de 1920. No Brasil, sua história como pet começou décadas mais tarde. Por aqui, a criação iniciou-se na década de 70, em São Paulo.

A espécie é autorizada para ser mantida como pet pelo Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. É aconselhável, antes de adquirir um exemplar, ter certeza da procedência do animal.

Características

Algumas características físicas são marcantes nas chinchilas: pelagem macia, sedosa e densa (80 a 100 pelos por folículo); formato redondinho; maior que parte dos roedores domésticos medindo entre 22 e 30 cm e pesando entre 450 a 900 gr.

A coloração desse animal é diversificada (mais de 30 tonalidades), sendo as pelagens mais comuns as acinzentadas com toques de marrom e azul.

Comportamento

A espécie é considerada tranquila e sociável, geralmente prefere viver em grupos. Para este processo, é importante introduzi-las gradualmente para evitar confrontos.

Possui uma comunicação desenvolvida e é capaz de emitir uma variedade de sons, incluindo grunhidos, assobios e guinchos.
Esses animais são ágeis e habilidosos. Dão grandes saltos e escalam com facilidade.

As chinchilas têm hábito noturno, ou seja, é somente após o pôr do sol que costumam ser mais ativas. Inclusive, é nesse período que se alimentam, brincam na rodinha, utilizam outros brinquedos e se movimentam mais.

Nesses momentos costumam fazer barulho.
Caso não queira ser incomodado durante a noite, a dica é deixar a gaiola longe do quarto.

Durante o dia são mais pacatas, preferem descansar e dormir.

Cuidados

A chinchila é um animal exótico, que exige alguns cuidados do tutor quanto a sua acomodação, alimentação, higiene, enriquecimento ambiental etc.

A gaiola, por exemplo, deve ser específica para a espécie e com espaço suficiente para o animal se movimentar confortavelmente. As mais indicadas são as que tem estrutura de metal (arame), altas, com dois ou mais andares.

Além do comedouro e bebedouro, deverá conter escadinhas, objetos nos quais a chinchila consiga subir, brinquedos e casinha/ninho (também própria). Na parte inferior da gaiola, é indicada a utilização de feno, que deve estar sempre limpo e ser trocado diariamente.

Deve ficar posicionada em local confortável, distante de fontes de calor e da exposição direta do sol.

Quanto à alimentação, para os exemplares que vivem e cativeiro, o recomendado por médicos veterinários é uma dieta equilibrada, composta por ração exclusiva para chinchila, frutas e alguns vegetais, garantindo os nutrientes essenciais para o seu bom desenvolvimento. É importante que sejam respeitadas as quantidades indicadas pelo profissional, para que se evite obesidade do pet e problemas em seu sistema digestório.

A espécie é considerada limpa, que não tem odor desagradável em sua pelagem e não requer banho regularmente. Uma curiosidade sobre a higiene desse pet é que não podem tomar banho com água e sabão. O ideal é utilizar para tal um pó para banho a seco específico, que é capaz de limpar os pelos e a pele do animal. Este deve ser disponibilizado para a chinchila no máximo uma vez por semana.

Com o foco de também evitar a obesidade e estimular a movimentação, além de ofertar a rodinha de exercício permita que com segurança, explore o ambiente livremente.

Casais – As chinchilas se reproduzem com facilidade. Evite manter casais dentro da mesma gaiola. As fêmeas prenhas e os filhotes pequenos exigem cuidados mais intensos e acompanhamento de um especialista.

Saúde

Se bem cuidadas, as chinchilas têm uma expectativa de vida de cerca de 10 a 20 anos, podendo viver até os 25 anos em cativeiro.

Alguns problemas de saúde podem ocorrer durante a sua vida como estresse térmico (evite alteração brusca de temperatura), diarreia, problemas respiratórios e alopecia.

Mesmo que aparente saudável, o pet deverá ser levado pelo menos uma vez por ano para acompanhamento com um médico veterinário especialista em animais exóticos.

Por Ana Lúcia Guarnieri

 


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