Diabetes: saiba tudo sobre a patologia em gatos
Doença pode acometer humanos e outras espécies de animais;não há cura, apenas tratamentos para controle
A diabetes é uma das doenças que está entre as mais comuns no mundo. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, há quase 17 milhões de adultos doentes. O país está na 5ª posição de incidência da doença em humanos, ficando atrás apenas da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão.
A doença não se restringe apenas a humanos e tem afetado também o mundo animal. Pets como os gatos também podem ser acometidos com a patologia. É sobre a incidência nos bichanos que abordaremos nas próximas linhas!
A diabete felina
Apesar de ser uma patologia muito comum, há quem ainda não saiba ao certo do que se trata. Diabetes é o nome dado a uma doença endócrina que de modo geral tem como causa a diminuição da produção de insulina (hormônio gerado no pâncreas e responsável em processar a glicose que entra no sangue) ou diminuição de sua ação no organismo.
A diabete felina não tem cura e é um problema tão grave como ocorre em humanos. É preciso cuidados e controle para que o animal afetado possa levar uma vida normal.
Tipos
Existem dois tipos de diabetes: a tipo 1 e a tipo 2 (mais frequente em gatos).
No primeiro, o pâncreas praticamente para de funcionar. O próprio corpo do felino se responsabiliza em destruir os depósitos onde produz a insulina.
Já no segundo, a produção de insulina é insuficiente. O pâncreas trabalha na perfeição liberando insulina, mas o corpo do felino resiste a ela.
Incidência
A diabete felina tem afetado cada dia mais animais ao redor do mundo. Tem incidência principalmente nos bichanos criados em casa, aos idosos e aos que estão acima do peso, porém pode ser diagnosticada em animais jovens e saudáveis. Os machos castrados são os mais suscetíveis.
A doença está associada a pré-disposição do organismo, idade, obesidade, sedentarismo, má nutrição, raça (Birmanês tem mais que outras), uso de esteroides e corticoides, sofrer de pancreatite, síndrome de Cushing.
Sintomas
Os principais sintomas de gato com a doença e que podem ser perceptíveis pelos tutores são: aumento da ingestão alimentar (polifagia) e na frequência de urinar (poluiria); sede excessiva (polidpsia); descuido na higienização;dificuldade para caminhar e saltar; diminuição de massa muscular; letargia; má aparência do pelo; perda de peso; vômitos.
Nem sempre, todos os sintomas aparecerão juntamente. Ao notar pelo menos três ao mesmo tempo, é necessário que busque ajuda de um especialista.
Diagnóstico e tratamento
Para confirmar a diabete felina, o médico veterinário fará uma avaliação através de exames clínicos (sintomas e histórico) e laboratoriais (como sangue e urina).
Após confirmação da doença, prescreverá o tratamento adequado que deverá ser seguido pelo tutor. Além do uso de insulina (no Tipo 1), aplicada através de injeções subcutâneas, o animal deverá ter novos hábitos como dieta e prática de exercícios físicos. Há ainda veterinários que prescrevem medicamentos orais hipoglicêmicos.
É importantíssimo que o dono realmente siga as orientações do veterinário, pois evitarão outros malefícios aos bichanos como perda da massa muscular, má mobilidade das patas, retinopatia diabética e neuropatia.
Em pouco tempo, animal e tutor se adaptarão a ela, já que não tem cura.
Prevenção
A diabetes tem prevenção e a melhor forma de evitá-la é manter os bichanos ativos e saudáveis durante toda a vida do animal.
A alimentação deverá sempre ser adequada, balanceada e de qualidade.
Por Ana Lúcia Guarnieri
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